No mês de Julho os donos do Dino contactaram-me para cuidar dele, pois iam de férias de forma algo inesperada e as soluções habituais não estavam disponíveis.
Fui encontrar-me com o Dino e os seus donos num Domingo à noite e estivemos meia-hora a discutir todos os pormenores da vida diária do Dino. O que podia ou não comer, a que horas costuma passear, quais são os hábitos dele e o seu comportamento.
Como sempre a primeira noite foi complicada, o Dino não tinha o hábito de ladrar, mas na primeira noite ladrou e uivou algumas vezes. É um comportamento perfeitamente normal. Além disso, nesta noite Portugal sagrou-se campeão europeu de futebol, o que implica imenso barulho na rua. O Dino estava francamente transtornado.
O dia seguinte correu melhor. Começou a interagir mais comigo e a querer brincar. Ao fim de um par de dias já tinha retomado a maior parte dos hábitos que me tinham sido descritos (já comia bem e a horas, já gostava de ir passear e já bebia água descontraidamente).
O que mais me surpreendeu no Dino foi o autocolante que tinha na testa, colocado aquando da tosquia. Desconhecia tal procedimento e não tenho conhecimento de nenhum serviço de tosquia que faça o mesmo. Curioso... Indicaram no serviço de tosquia que o autocolante ia acabar por sair sozinho, mas podia ser retirado com água.
Gostei muito do Dino, foi uma surpresa agradável!
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