quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Vasos

De vez em quando compro ervas aromáticas em vasos que os coelhos possam comer para que o Jung possa ir comendo o mais natural possível em vez de estar sempre a comer ervas em embalagens e que duram pouco tempo no frigorífico.

Para um coelho é natural e, suponho que, divertido alimentar-se quando quer, do que quer e a quantidade que quer diretamente da terra.

Os coelhos são animais com maior actividade noturna e por isso costumo vê-lo dormir e acho que às vezes acorda esfomeado. Apesar de ter legumes à disposição, prefere ir ao vaso comer uma das ervas até chegar perto da raiz. As raízes das plantas não têm um sabor agradável, se tivessem, garanto-vos que o meu coelho arranjaria forma de as apanhar!

Como nem sempre compro ervas aromáticas em vaso e ele come tudo em pouco tempo, nos últimos dias tem estado um pequeno vaso na marquise sem nada. Na verdade existem 4 vasos só com terra, todos de tamanhos diferentes e com utilidades também diferentes.

O meu coelho sabe muito bem como quer a casa dele!

1º vaso a ficar sem alimento:

Utilizado como WC.
Claro que agora já não planto nada ali.

2º vaso sem alimento:

Tal como se pode ver, serve de cama.
Neste vaso desisti de plantar. Ele arranca a erva aromática e atira-a para fora do vaso. Comida na cama de terra nem pensar. Se for comida na cama de tapete ou caixa já é aceitável.

Conseguem ver a cenoura e o brócolo? :)

3º vaso sem alimento:

És redondo, pequeno e não estás num canto, estás safo... por agora!

4º vaso sem alimento:

Ele achou que este último vaso estava a ocupar o lugar dele e como tal tinha de ser removido.

Após umas manobras habilidosas, este foi o resultado:

Onde está a cauda dele, era antes o lugar do vaso.
Como se não bastasse forçar o vaso a sair do local dele e tirar-lhe o prato e a terra, achou por bem esgravatar a terra.

A terra fora do vaso não foi um erro de cálculo ou mau jeito. Já o vi fazer isto a outros vasos, ele diverte-se a virá-los e a atirá-los.

Tenho um animal de estimação com dotes de organizador. Haviam de o ver a analisar quando mudo coisas de sítio, a dar a opinião dele e a alterar o que fiz. Não há tempo para "mas...".


terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Comedouro automático

Já conheci gatos que vivem juntos e por vezes um gosta mais de comer do que o outro.

O felino comilão vai tornar-se obeso e como sequela vários problemas de saúde.

Existe um comedouro que já vi funcionar e achei muito útil. O comedouro fica com o registo do número do microchip do felino que vai permitir alimentar. Assim que o comedouro detectar esse número vai abrir-se e assim que o felino se afasta do comedouro, seja qual for a razão, a comida é tapada.


O felino da primeira fotografia come calmamente e não tira os grãos de "ração" para fora do comedouro. Habitualmente são estes os lesados pois permitem que o seu amigo lhes tire o alimento. Portanto, neste caso, foi uma boa solução!

Sendo um aparelho, faz barulho apenas quando abre e fecha a tampa.


É natural que hajam animais que inicialmente não gostem desse barulho ou até do próprio aparelho, no entanto, habituam-se se compreenderem que é ali que têm a comida e que o aparelho não lhes faz mal. Apenas precisam de tempo para se adaptarem! Tempo, tranquilidade e paciência!

Pelo que vi no site o comedouro funciona apenas na maioria dos casos. Portanto, aconselho a observarem as fotografias no site, lerem os comentários e a observarem atentamente os vossos patudos antes de adquirirem o comedouro.


terça-feira, 19 de abril de 2022

BOWIE

Um labrador ainda muito jovem! Gosta de brincar, conviver e apenas ladra em situações muito específicas (quando objectos se movimentam "sozinhos").
Quem o pode censurar? É bastante óbvio que objectos não devem mexer-se sozinhos!

Não pude ignorar o facto de ser uma raridade de labrador, pois não come descontroladamente e não come tão rapidamente como se costuma ver em cães da mesma raça.

Com 11 meses.

Sendo um jovem canídeo, ainda tem o mundo por explorar. É notável ser um animal atento a tudo o que se movimenta, curioso e apesar de não ser ensinado/treinado, já aprendeu a sua rotina diária.

Com o Bowie fiz passeios (dog walking). No primeiro dia foi-me mostrado pela sua tutora o caminho habitual.
No entanto, quando fui sozinha, a dada altura fiquei em dúvida e o Bowie caminhou em direcção ao caminho correcto sem hesitação. Nesse mesmo passeio, por haver limpezas no caminho habitual, tive que insistir para passarmos para o lado oposto. O Bowie recusava-se a sair do trajecto habitual! Com alguma persistência consegui persuadi-lo, alguns metros depois foi o próprio Bowie que, mesmo em frente à sua residência, quis atravessar novamente.

Os hábitos fazem a diferença!